sid vicious
para paulo kauim
quando sonho
é pesadelo que me vem de meus demônios
mais diários que os sonhos
mais noturnos que dois olhos de gato
cada demônio é um anjo
insone
querendo visitar alguém
principalmente nas horas amargas
de um sono mal tecido
ter cuidado é inútil
demônios não precisam de chaves
precisam de sofrimento
todo demônio sabe
o tempo que um punk tem
Donne Pitalurgh
CORREIO BRAZILIENSE - 18 de outubro de 2011
TANTAS
Palavras - POR JOSÉ CARLOS VIEIRA
.
Dei pra dedilhar um fado cego
na guitarra portuguesa do meu medo
e pelo Alentejo eu carrego
D'oliva da manhã, o gosto azedo.
O peito enferrujado feito prego.
Heterônimo de dor e azulejo.
Meu amor, eu te amo te renego
na pessoa lusitana do meu beijo.
Quanto mais mar houvera, mais navego
oceano proceloso, céus, rochedo,
buscador que sou de primavera.
Quanto menos El Rey espera, mais eu chego,
noite alta, madrugada, manhã cedo,
na nau catarineta da quimera.
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sid vicious
para paulo kauim
quando sonho
é pesadelo que me vem de meus demônios
mais diários que os sonhos
mais noturnos que dois olhos de gato
cada demônio é um anjo
insone
querendo visitar alguém
principalmente nas horas amargas
de um sono mal tecido
ter cuidado é inútil
demônios não precisam de chaves
precisam de sofrimento
todo demônio sabe
o tempo que um punk tem
Donne Pitalurgh
CORREIO BRAZILIENSE - 18 de outubro de 2011
TANTAS
Palavras - POR JOSÉ CARLOS VIEIRA
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. tantas palavras - correio...
. além do céu de brasília -...
. cidade
. cabeça
. A PAIXÃO